20 outubro, 2010

VISITA DO ESCRITOR MAURO MARTINS NA EMUC DIA 05 DE OUTUBRO DE 2010



No dia 5 de Outubro de 2010, o escritor Mauro Martins, que escreveu o livro infantil "Feliz Aniversário, Dani", visitou a Escola Municipal União Comunitária (EMUC), na região do Barreiro.

Ele participou de um bate-papo com as crianças do início do 1º ciclo e o encerramento foi uma grande festa de aniversário, como a retratada no livro.

O encontro contou com a presença de Leila, coordenadora geral de bibliotecas da SMED e Carol, também da coordenação geral de bibliotecas.
















19 outubro, 2010

RELATO DE HUGO ALMEIDA SOBRE A VISITA À EMVP EM 2010




Surpresas que alegram o coração

Relato de Hugo Almeida, autor de Meu nome é Fogo,
sobre a visita à Escola Municipal da Vila Pinho


Quando cheguei à Escola Municipal da Vila Pinho, no início da tarde de sexta-feira, dia 20 de agosto de 2010, com meu filho, Bruno (o Nuno Arcanjo), e o Breno, divulgador da Editora Dimensão, eu devia pesar uns cem quilos. Em princípio, não havia nenhum motivo para isso. Desde o início do ano já sabia que teria de ir a uma escola municipal de Belo Horizonte para falar com alunos e professores sobre meu livro Meu nome é Fogo, editado pela Dimensão e adotado pela Prefeitura. Mas sempre fico apreensivo antes de falar em público. Sinto-me pesado, mesmo antes de falar com leitores infantis, que costumam ser os mais espontâneos e espertos. Um escritor escreve para ser lido, e o contato direto com o leitor costuma ser um momento especial. Foi assim na Escola da Vila Pinho.
Cheguei a Belo Horizonte na segunda-feira, em férias. Reli Meu nome é Fogo e outros dois infantis meus, Todo mundo é diferente (Editora Lê) e Que dia será o dia? (Nankin Editorial) e fiz anotações, sobretudo sobre como escrevi Meu nome é Fogo, o principal assunto da visita à escola. Preparei quatro páginas digitadas e ensaiei a apresentação, sozinho, num quarto da casa de meu pai.
Também levei para a escola três contos infantis inéditos que gostaria de ler para a turma. Como a informação inicial era de que havia alunos de até 13 anos, fui disposto a ler ainda dois contos “adultos” do meu livro Cinquenta metros para esquecer, que saiu em 1996 pela Didática Paulista e está fora de catálogo.
Bem, ao chegar à escola fui recebido pela alegre e dinâmica bibliotecária Nádia Rose. Parte do peso extra começou a desaparecer. Conversei com ela, funcionários e professoras da escola, se não me engano na sala dos professores. Uma conversa descontraída, tranquila. Minha apreensão foi sumindo, sumindo. Ao chegar ao auditório, mais surpresas boas me aguardavam.
Para não me estender muito: foi uma tarde inesquecível para mim. O palco e o auditório estavam repletos de desenhos e textos de alunos sobre Meu nome é Fogo. Fizeram um belo jogral baseado em Todo mundo é diferente que me emocionou. Também cantaram “Você é especial”, de Aline Barros. Mais emoção. Em seguida, falei um pouco sobre minha literatura e Meu nome é Fogo. Depois, os alunos me fizeram perguntas e mais perguntas. Sempre curiosas. Tentei responder a todos. Terminada a chuva de perguntas, li os três contos inéditos (silêncio no auditório) e seguiu-se uma sessão de autógrafos em livros, cadernos e papéis. A garotada me contagiou. Eu nem sentia o tempo. Ele voava, como se diz. Houve mais alegria e emoção.
Ganhei uma bela caneta, dois desenhos lindos (um deles um retrato meu, a lápis, “tamanho natural”, como meu pai disse depois), e vários textos de bilhetes ilustrados de alunos encantadores. (Desculpem-me não citar o nome dos professores e funcionários tão atenciosos que me proporcionaram tantas alegrias, mas vocês sabem quem são.) Houve tempo ainda para a leitura dos contos adultos na biblioteca, um momento especial para mim, e para um lanche com broa de milho e pão de queijo. Saí da escola leve, leve, feliz, sem a sobrecarga de 30 quilos. Como eu disse lá, aquela tarde foi meu presente de aniversário, que eu comemoraria dois dias depois. Obrigado a todos. E parabéns pelo bonito trabalho que fazem com a literatura brasileira. Quero voltar.


27 setembro, 2010

HUGO ALMEIDA

Hugo Almeida nasceu em Nanuque - MG em 1952, fez Comunicação na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e doutorado em literatura brasileira na USP (Universidade de São Paulo). É autor dos romances e doutor em Letras pela Universidade de São Paulo (USP). Mora em São Paulo desde 1984.

Hugo Almeida levou dez anos pensando em escrever um livro sobre a conquista da Lua. - tornou-se autor de "Mais Rápido que a Luz". Na idade de seu personagem Ró, fez com o pai a viagem que narra no livro e, em 1969, assistiu, maravilhado, à chegada do homem à Lua pela televisão. Somente depois de ter escrito outros três livros e de viver a experiência de ser pai, é que pôde concretizar o projeto. Escreveu a primeira versão numa noite, depois a retrabalhou durante mais de um mês. Queria algo simples, claro e sem sobras.


Depois desse livro, publicou vários outros, como os infantis "Todo mundo é diferente"; "Pare, olhe, siga: boa viagem"; e os juvenis "Meu nome é Fogo"; "Minha estréia no crime – Estação 111" e " Cinquenta metros para esquecer". Jornalista e escritor, ele trocou Belo Horizonte por São Paulo em 1984. Um ano depois, publicou "Em teu seio Liberdade "(contos) e, em 1988, o romance "Mil corações solitários", Prêmio Nestlé -1988 e Cidade de Belo Horizonte -1987, com o título de "Carta de navegação". Com o livro então inédito "Estação 111", ficção cujo pano de fundo é o massacre do Carandiru, Hugo Almeida obteve Menção Honrosa no XVII Prêmio Vladimir Herzog, categoria Literatura, em outubro de 1995.


Não se pense que tal fase de Hugo Almeida permaneceu isolada no passado. Em 1985 e 1996 ele publicou uma mesma série de contos através de EMW Editores (com o nome de Em teu seio Liberdade) e da Editora Didática Paulista (denominando-o Cinqüenta metros para esquecer). Desses se destaca -- em meio a alguns trabalhos realmente herméticos ou excessivamente experimentais, típicos da época -- um que considero antológico, intitulado Antes do sol, antes da chuva na primeira edição, História em quadrinhos na segunda. Produzido em 76 e reciclado em 94, esta short story é de uma beleza "visual" digna das melhores graphic novels que tenho lido nestes últimos anos, merecedora de figurar em qualquer coletânea de melhores contos, do século XX ou não. Quem pretenda fazer um curta-metragem com imagens a Edward Hopper (como a da mulher vista apenas em parte, da janela do primeiro andar de um prédio, enquanto a cortina voa) aí tem material farto. Há outro conto notável, somente no último livro: "Maresia". Não pelo fato de ter dois pontos de vista simultâneos da ação narrada -- isso Rashomon, de Akutagawa / Kurosawa, e As I Lay Dying, de Faulkner, já haviam levado à exasperação -- mas pela densidade nervosa do entrecho, em cima de uma ação cotidiana. 

Como jornalista, Hugo Almeida trabalhou por 17 anos no Grupo Estado, sendo 12 no jornal O Estado de S. Paulo e outros cinco na Agência Estado. Atualmente é assessor de comunicação da Secretaria Estadual de Saneamento e Energia. Já em seu lado acadêmico e de escritor, tornou-se doutor em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (USP), com tese sobre o romance "A rainha dos cárceres da Grécia", de Osman Lins, defendida em 2005. Organizou e prefaciou o volume de ensaios "Osman Lins: o sopro na argila", editado pela Nankin em 2004. Além dele e de "Viagem à Lua de canoa", também publicou pela Nankin o infantil "Que dia será o dia?" e a novela "Porto Seguro".

Como dizia uma velha propaganda: "em tempo de crise... corte o esse ... e crie". Hugo Almeida já fala em novo romance a vir por aí. Tenho certeza de que ele já tem o mapa da mina e o caminho das pedras.
Para conhecer um pouco mais da obra do autor, acesse o link e baixe o livro "Que Dia Será O Dia?":

http://www.nankin.com.br/imprensa/Releases/Que-dia.htm

http://www.nankin.com.br/imprensa/Materias_jornais/PortoSeguro-WJSolha.htm

26 agosto, 2010

VISITA DO ESCRITOR HUGO ALMEIDA À EMVP - 20/08/10



No dia 20 de Agosto, a EMVP foi honrada com a visita do escritor Hugo Almeida, autor de diversos livros infantis e infanto-juvenis, além de livros de contos com temática mais adulta e social.

Em culminância ao projeto de Língua Portuguesa das turmas de final de 1º ciclo e início de 2º ciclo das profs. Carla, Luciane e Flávia, no dia 20 de Agosto, a EMVP foi agraciada com a visita do escritor.

Houve a apresentação de um jogral ensaiado pela prof. Eugênia de Educação Física e profs. Carla, Flávia, Luciane e prof. Terezinha de Artes, baseado no livro "Todo mundo É Diferente". Também baseado neste livro, os alunos criaram textos e desenhos mostrando suas diferenças e o respeito à diferença do próximo.

O escritor Hugo Almeida falou um pouco de sua trajetória pessoal e literária mas, principalmente, sobre o livro "Meu Nome É fogo", que foi previamente lido por todos os alunos do final do 1º ciclo e início de 2º ciclo. O trabalho sobre o livro contou com a leitura do mesmo pelos alunos, reconto da estória pelas professoras e interpretação de texto, com os alunos escrevendo perguntas para o autor do livro.



Os alunos confectionaram cartazes com redações de "porque são diferentes" e também ilustraram o cotidiano da narradora de "Meu Nome é Fogo". Como produção de texto, fizeram, além de perguntas para o escritor, cartões dizendo porque gostaram do livro e o que lhes atraiu mais a atenção, além de um agradecimento pela presença de Hugo Almeida.

Os alunos participaram com questionamentos ao escritor e depois receberam livros sorteados e autografados.

Chamou a atenção o carisma e o carinho do escritor com os pequenos leitores, e como estes simpatizaram com o Hugo, sentimento recíproco.

A visita do escritor Hugo Almeida foi prestigiada pela gerente da regional Barreiro, Maristela Bruno, da coordenadora geral de Bibliotecas da SMED, Leila Barros, além da presença de Breno (representante da editora Dimensão) e do filho do escritor, Nuno Arcanjo (artista-educador e dá cursos e oficinas de teatro, contos, canto, leitura, brincadeiras, arte-orgânica, teatro do oprimido e introdução à Pedagogia Waldorf), da diretora da EMVP Graça Amaral e da vice-diretora Custódia.

A visita encerrou-se com um "chá literário" com a participação de Hugo Almeida, seu filho Nuno Arcanjo (Bruno), a bibliotecária Nádia Rose - organizadora do evento - a coordenadora geral de bibliotecas da SMED - Leila - e os alunos das prof. Flávia, Luciane e Carla e o representante da editora Dimensão, Breno.

Momentos emocionantes foram proporcionados pelo escritor Hugo Almeida ao fazer a leitura de dois de seus contos na biblioteca da EMVP.

O autor nos comoveu ao dizer que seu aniversário se daria no domingo, 22 de Agosto, mas "que o presente ele já tinha recebido", com a apresentação e a tarde agradabilíssima na Escola Municipal da Vila Pinho.

Bom, digo ao escritor Hugo Almeida, em nome da escola, das professoras e pessoal da biblioteca que o presente foi nosso, ao tê-lo nesta tarde de Agosto, conosco!

E que seja esta a primeira de outras visitas, assim esperamos, com o lançamento de novos livros e leitura de outras publicações do escritor.

Da esquerda para à direita: em pé - diretora Graça Amaral, escritor Hugo Almeida, Nádia Rose, Leila, Zenólia e prof. Elisiane. Sentados: Nuno e Rita de Cássia.



































 O escritor Hugo Almeida e a Prof. Eugênia com o portifólio inspirado no livro "Todo Mundo É Diferente"


A bibliotecária da EMVP, Nádia Rose, o escritor Hugo Almeida e a coordenadora geral de bibliotecas da SMED, Leila.

































Escritor Hugo Almeida e Breno (Ed. Dimensão) na EMVP - Regional Barreiro


















20 agosto, 2010

VISITA DO ESCRITOR HUGO ALMEIDA À EMVP 20/08/10 - FOTOS



O escritor Hugo Almeida fala sobre sua biografia, obras e especificamente sobre os livros "Todo Mundo É Diferente" e "Meu Nome É Fogo", às crianças e docentes da EMVP e convidados da GERED-Barreiro e SMED.
Apresentação de jogral dos alunos das profs. Carla, Flávia, Luciana e Terezinha, ensaiados pela prof. Eugênia, baseado no livro "Todo Mundo É Diferente":
A coordenadora de bibliotecas das SMED, Leila, ao lado do escritor Hugo Almeida.


Trabalho de produção coletiva sobre identidade realizada pela prof Eugênia, na E.E. Maria Belmira Trindade, usando como base o livro "Todo Mundo É Diferente":

O escritor Hugo Almeida fala às crianças da EMVP:
Da esquerda para à direita: A maravilhosa e competente bibliotecária da Regional Barreiro, Nádia Rose, organizadora do evento, a coordenadora de bibliotecas da SMED, Leila e o escritor Hugo Almeida.
Acima, da esquerda para a direita: a vice-diretora da EMVP, Custódia, a Gerente de Educação da Regional Barreiro, Maristela Bruno e a diretora da escola, Graça Amaral.

Nuno Arcanjo (Bruno), filho do escritor Hugo Almeida:

05 agosto, 2010

BLOGS E SITES DE LITERATURA



Basta olhar no lado direito de nossa página para ver vários blogs e sites ligados à literatura como o da Biblioteca Nacional, o blog dos Poetas com lindas frases e poemas, blogs diversos de contos e sites com informações sobre autores e suas obras, muito úteis em uma pesquisa.

Leia e conheça novos autores, pessoas que publicam seus contos, crônicas e poemas!

IV MOSTRA DE LITERATURA AFRO-BRASILEIRA



A Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte, através do Núcleo de Relações Étnico-Raciais e Gênero em parceria com a Fundação Municipal de Cultura promoverá, no período de 23 a 26 de agosto de 2010, a IV Mostra de Literatura Afro-Brasileira.

A biblioteca da Escola Municipal da Vila Pinho fará sua exposição da IV Mostra de Literatura Afro-Brasileira no Centro Cultural Urucuia.

Endereço:
  • Rua Lucas de Carvalho Santos - Urucuia/B s/n, Barreiro, Belo Horizonte, MG 

Horários:

Manhã: 08:30 às 12:30 h
Tarde: 13:00 às 17:30 h
Noite:  17:30 às 21:00 h

A IV Mostra de Literatura Afro-Brasileira de 2010 foi desmembrada entre os diversos Centros Culturais da PBH. 

Na Regional Barreiro, a Mostra está no Centro Cultural Urucuia, onde estão sendo oferecidas à comunidade e aos alunos da região uma exposição de livros ligados ao tema: literatura afro-brasileira. 



Foram oferecidas aos alunos da Escola Integrada da EM Vila Pinho e aos membros do CAC oficinas de:

Contação de estórias, com  contador de estórias e bibliotecário do Centro Cultural, Rodrigo: 





Percussão:


Grafite:



Brinquedos e Brincadeiras: 





























E oficina de Penteados Afro com Marileide, que também faz parte de uma ONG que divulga a cultura Afro: 

A organização da Mostra na Regional Barreiro ficou à cargo da bibliotecária Nádia Rose (à esquerda), que aparece na foto com Luciane (coordenadora da Escola Integrada na EMVP), as profs. Zenólia e Zeila.


 No segundo dia da IV Mostra de Literatura Afro-Brasileira, o Centro Cultural Urucuia recebeu a visita da Escola municipal Vinícius de moraes, da Regional Barreiro. Participaram das diversas oficinas citadas acima e também da oficina de Hip-Hop:



A querida prof. Giovanna foi a responsável pelos alunos da EMVM. Parabéns pelo trabalho! 






















A querida prof. Giovanna foi a responsável pelos alunos da EMVM. Parabéns pelo trabalho!  


No terceiro e último dia da IV MOstra de Literatura Afro-Brasileira, houveram várias oficinas, algumas já apresentadas, como "Contação de Histórias", que foi um sucesso entre crianças e adultos e "Brinquedos e brincadeiras. As oficinas de Grafite, Penteado Afro e Percussão também atraíram muitos participantes.


 A bibliotecária da Regional Barrreiro, Nádia Rose e o bibliotecário do Centro Cultural Urucuia e contador de histórias, Rodrigo.





Houve também a oficina do Hip-Hop, concorridísima entre os jovens participantes do evento:


Abaixo, os organizadores e oficineiros do evento: Nádia Rose, bibliotecária da Regional barreiro, Rodrigo e Cristina, funcionários do Centro Cultural Urucuia e as profs. Zeila e Zenólia (CIAC e EMVP respectivamente):


Da esquerda para a direira: prof. Zeila, a bibliotecária Nádia Rose e prof. Zenólia.

No terceiro dia, o Centro Cultural recebeu a visita dos alunos da EM Dinorah Magalhães Fabri, que participaram de todas as oficinas oferecidas, acompanhados de Valdete da SMED.

A IV Mostra de Cultura Afro-Brasileira foi um sucesso e devemos isto ao trabalho de todos os bibliotecários e diretores dos Centros Culturais que se empenharam muito para este projeto da PBH.